O presidente Donald Trump intensificou a pressão sobre o Irã, exigindo o fim imediato do apoio aos houthis no Iêmen. A ação ocorre em resposta aos ataques do grupo a navios no Mar Vermelho, desencadeando uma campanha militar em grande escala liderada pelos Estados Unidos desde 15 de março.
Paralelamente às tensões no Oriente Médio, Trump sinalizou a possibilidade de conceder pausas nas tarifas para diversos países. Embora não tenha especificado quais seriam os beneficiados, adiantou que anunciará sobretaxas adicionais nos próximos dias, indicando uma postura comercial que equilibra concessões seletivas e medidas protecionistas.
Em meio às operações militares, o Conselho de Segurança Nacional (NSC) investiga o vazamento de informações operacionais sobre o plano de ataque aos houthis. Detalhes sobre alvos, armas e a sequência do ataque foram divulgados em um bate-papo no Signal, levantando questões sobre a segurança das comunicações.
"Neste momento, a linha de mensagens que foi relatada parece ser autêntica, e estamos analisando como um número inadvertido foi adicionado à cadeia. O tópico é uma demonstração da profunda e cuidadosa coordenação de políticas entre os altos funcionários. O sucesso contínuo da operação Houthi demonstra que não houve ameaças aos nossos militares ou à nossa segurança nacional." disse Brian Hughes, porta-voz do NSC.
O incidente gerou preocupações no Departamento de Defesa, que encaminhou um pedido de comentário ao NSC. A divulgação de informações sigilosas pode ter implicações significativas para a segurança nacional e a eficácia das operações militares em curso.
A combinação de ações militares no Mar Vermelho e a revisão da política tarifária ilustra a abordagem multifacetada da administração Trump na condução da política externa dos EUA, sempre buscando proteger os interesses americanos e conter seus inimigos.
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