Em um movimento que surpreendeu a muitos, o ex-presidente Bolsonaro compareceu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira para acompanhar o julgamento da denúncia sobre o suposto plano golpista de 2022, no qual ele figura como um dos acusados. A sessão definirá se o STF aceita a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o que tornaria Bolsonaro e outros sete réus.
O julgamento ocorre em meio a alegações da defesa de Bolsonaro sobre a falta de acesso à Ãntegra da delação premiada de Mauro Cid, peça central da acusação. Os advogados argumentam que essa restrição compromete o direito à defesa.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, defendeu a publicidade da delação de Cid, afirmando que a medida visa garantir o contraditório e a ampla defesa, conforme estabelecido pela legislação brasileira.
"A publicidade da delação de Cid, incluindo a divulgação dos vÃdeos, segue o princÃpio da "publicidade" estabelecido pela legislação brasileira. Essa medida visa garantir o contraditório e a ampla defesa, elementos fundamentais para a justiça de qualquer processo judicial." explicou o ministro Moraes.
A denúncia em julgamento alega que Bolsonaro e seus aliados tramaram uma série de ações para impedir a posse de Lula, incluindo a implementação de medidas golpistas. A delação de Cid é considerada um dos principais elementos de prova no processo.
"Moraes ameaçou Cid." disse Bolsonaro, acrescentando que sua defesa questionará o foro e o julgamento.
O desenrolar deste caso promete ser um dos mais acompanhados do cenário polÃtico brasileiro, com potenciais implicações para o futuro do ex-presidente e seus aliados.
Este julgamento, portanto, é crucial para determinar a responsabilidade de Bolsonaro e seus colaboradores nas acusações de tentativa de golpe e seus desdobramentos na democracia brasileira.
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