Especialistas alertam sobre os impactos negativos do uso excessivo de smartphones e redes sociais no desenvolvimento de crianças e jovens. Os efeitos vão desde dificuldades de concentração até problemas de saúde emocional.
O uso constante de smartphones pode prejudicar a capacidade de concentração e a atenção, dificultando a realização de tarefas escolares ou a leitura de livros por longos perÃodos.
O ciclo de notificações e curtidas cria um padrão semelhante ao vÃcio, gerando uma pequena dose de prazer que faz o cérebro querer mais, como destaca Andressa, especialista no assunto.
A constante comparação com vidas aparentemente perfeitas nas redes sociais pode aumentar sentimentos de ansiedade, tristeza e insegurança, especialmente na adolescência, quando a identidade está se formando.
A luz azul emitida pelos dispositivos suprime a produção de melatonina, enquanto a estimulação mental causada pelo conteúdo consumido dificulta o relaxamento necessário para um sono reparador.
"Podem causar impactos cognitivos, acadêmicos e dificuldade de concentração." complementa Dalila.
A solução não está na proibição total, mas no equilÃbrio. É essencial que os pais estabeleçam limites saudáveis para o uso das telas, incentivando atividades presenciais, esportes e momentos de interação sem tecnologia.
"A solução não está na proibição total, mas no equilÃbrio. É essencial que os pais estabeleçam limites saudáveis para o uso das telas, incentivando atividades presenciais, esportes e momentos de interação sem tecnologia" diz Artur.
Psicoterapia ajuda muito, pois o psicólogo mostrará ferramentas para trabalhar em terapia direcionada para cada caso.
É importante estabelecer horários definidos para a redução dos danos, passar pela conscientização e estabelecimento de limites claros e saudáveis de uso, com horários definidos e restrições apropriadas à idade.
"Remover completamente não é a solução ideal. A proibição absoluta pode causar efeitos adversos, como isolamento social ou uso escondido e compulsivo. A chave é educar e orientar para o uso consciente e equilibrado" diz Andressa.
Em vez de apenas apontar os riscos, é mais eficaz incentivar a reflexão: "Você percebe como se sente depois de muito tempo nas redes sociais?", "Já reparou como isso impacta seu humor e sua concentração?".
O diálogo deve ser aberto, acolhedor e sem julgamento. É importante entender primeiro os sentimentos e experiências dos jovens, validando suas emoções e preocupações.
portalleodias