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Correios à Beira do Caos: Paralisação Nacional Iminente?

Transportadoras ameaçam suspender serviços por atrasos bilionários e cortes financeiros.


Os Correios enfrentam a iminência de uma paralisação generalizada no serviço de transporte de cargas em todo o país. A partir da próxima segunda-feira, 24, 31 transportadoras sinalizaram que podem suspender suas atividades devido a atrasos nos pagamentos.

Em carta enviada à presidência da estatal, as empresas alegam descumprimento do cronograma contratual, com repasses financeiros irregulares. A situação se agrava em meio a um cenário de prejuízos bilionários da empresa.

Outro ponto de discórdia é o cancelamento do "valor presente", um adiantamento financeiro que, segundo as transportadoras, auxiliava na cobertura dos custos operacionais.

"Os pagamentos não estão sendo regulares, conforme relatos de cada empresa em particular, além do descumprimento da data prevista para pagamento, conforme previsão contratual, o que torna inadmissível a continuidade das execuções dos serviços", afirmam as transportadoras.
"O corte abrupto tem prejudicado as empresas que costumeiramente fazem uso desse adiantamento", declararam.

As empresas alertam para o risco de suspensão geral do transporte de cargas, caso a situação não seja regularizada. O impacto para o serviço de entrega de encomendas pode ser significativo, já que os Correios dependem dessas transportadoras para a distribuição em diversas regiões.

"Requeremos regularidade nos pagamentos dos fornecedores de transportes, pois a execução é bem dispendiosa, e retorno imediato do valor presente, sob pena de suspensão geral do transporte de cargas no Brasil dos fornecedores arrolados", alertam as transportadoras.

A crise nos Correios se aprofunda com um prejuízo acumulado de R$ 1 bilhão nos dois primeiros meses de 2025. Projeções indicam que o déficit pode ultrapassar R$ 5 bilhões até o final do ano. Em 2024, a estatal já havia enfrentado um prejuízo de R$ 3,2 bilhões.

Além disso, os Correios buscam contrair dívidas de R$ 4,7 bilhões. A empresa planeja investir em projetos de inovação e modernização, mas a situação financeira precária coloca em risco a execução desses planos.

Em janeiro de 2025, a crise resultou no atraso do salário de parte dos funcionários, principalmente em São Paulo. A situação dos funcionários, que somam cerca de 85 mil, é mais um reflexo da má gestão e das políticas equivocadas que afetam a estatal.


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