Apesar dos esforços do presidente Trump em promover uma reaproximação com a Rússia, e da oferta de Vladmir Putin para que empresas americanas retornem ao mercado russo como moeda de troca em negociações de paz, o interesse das empresas americanas em retornar à Rússia permanece nulo. Mais de 1.000 grandes empresas deixaram a Rússia em 2022, após a invasão da Ucrânia.
A equipe de pesquisa de Jeffrey Sonnenfeld, da Yale School of Management, que ajudou a catalisar o êxodo original das empresas em 2022, mantém contato constante com os CEOs das maiores empresas do país, aconselhando-os sobre suas respostas à situação russa.
Contrariando as declarações de Kirill Dmitriev, chefe do fundo soberano da Rússia, que alegou perdas de US$ 300 bilhões para as empresas americanas que deixaram o país, o mercado russo é considerado economicamente irrelevante para as empresas americanas.
As empresas americanas, em sua maioria, não obtinham mais de 1% de suas receitas da Rússia antes de sua saída, e as perdas foram compensadas por aumentos na avaliação das empresas, com a diminuição dos riscos regulatórios e de reputação.
A economia russa enfrenta desafios como inflação descontrolada, fuga de talentos e capitais, além da diminuição das reservas cambiais. Mesmo com os depósitos de recursos naturais russos, o investimento dos EUA não é necessário, já que os EUA possuem grandes depósitos não desenvolvidos de energia e minerais.
"As empresas dos EUA perderam mais de US$ 300 bilhões ao deixar o mercado russo. Dadas essas perdas pesadas, [o retorno] seria do interesse dos EUA." Kirill Dmitriev, chefe do fundo soberano da Rússia.
"incríveis oportunidades que existem para fazer parceria com os russos economicamente". Secretário de Estado, Marco Rubio.
Jeffrey Sonnenfeld e Steven Tian, autores do artigo original, concluem que não há interesse das empresas em retornar à Rússia, tornando as oportunidades de parceria econômica inexistentes, assim como a credibilidade de Putin.
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