O governo dos Estados Unidos liberou milhares de documentos sobre o assassinato de John F. Kennedy (JFK), revelando detalhes da Guerra Fria e o envolvimento de China e Cuba no Brasil.
Os arquivos, que estavam sob sigilo, foram liberados após uma ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump em janeiro deste ano, dando sequência à liberação de documentos já iniciada pelo ex-presidente Joe Biden.
Os documentos apontam que, em 1961, Mao Tsé-Tung, lÃder do Partido Comunista Chinês, e Fidel Castro, de Cuba, ofereceram suporte, materiais e voluntários a Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul.
Na época, Brizola liderava um movimento para substituir Jânio Quadros, que renunciou à presidência. Os parlamentares entenderam as intenções de Jânio Quadros e agiram para abortar o plano golpista, e João Goulart assumiu a Presidência.
"As pessoas estão esperando há décadas" pelos 80 mil registros relacionados à morte do ex-presidente. disse o republicano Donald Trump.
Outro documento de julho de 1964 indica que Cuba planejava criar uma "segunda Cuba" na Venezuela através de subversão na América Latina. A queda de João Goulart representou uma "derrota severa" para Cuba, que estava envolvida em atividades subversivas no Brasil.
Em 22 de novembro de 1963, durante uma visita a Dallas, Texas, JFK foi baleado por Lee Harvey Oswald, que atirou contra o comboio presidencial. Kennedy foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Após o atentado, Oswald fugiu, mas foi preso horas depois em um cinema. Dois dias depois, enquanto era transferido, Oswald foi assassinado por Jack Ruby, em um evento transmitido ao vivo pela televisão. Ruby foi condenado, mas morreu na prisão antes de ser executado.
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