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Investimentos

Crise nas Commodities? Estratégia Ignora Queda e Lucra!

Brave Asset revela como dribla a volatilidade no agronegócio e garante bons resultados.


A queda nos preços das commodities tem impactado as margens das indústrias e revendas do agronegócio, especialmente nos últimos anos. No entanto, algumas empresas estão encontrando maneiras de mitigar esses efeitos e continuar a prosperar.

A Brave Asset, por exemplo, tem adotado uma estratégia de financiamento safra a safra para lidar com a volatilidade do mercado. Diego Coelho, sócio-fundador e gestor da empresa, explicou como funciona essa abordagem durante o programa Outliers InfoMoney.

Coelho detalhou que o setor possui uma característica peculiar: os recebíveis são de longo prazo, com uma média de 180 dias. Para contornar essa situação, a Brave Asset analisa a carteira de recebíveis das empresas e a adquire, antecipando os recursos para a companhia. Assim, a empresa recebe à vista, e a Brave fica com o recebível para descontar posteriormente.

"Analisamos a carteira de recebíveis da empresa e compramos essa carteira, antecipando os recursos para a companhia, que recebe à vista. Nós ficamos com o recebível para descontar mais adiante." afirma Diego Coelho.

Essa estratégia tem se mostrado eficaz, mesmo em um ano desafiador como 2024. A Brave Asset registrou R$ 1 bilhão em vencimentos no segmento agro, com apenas R$ 5 milhões em aberto, um percentual considerado muito baixo.

Além do agronegócio, a Brave Asset também prioriza investimentos em indústrias, considerando esse modelo de negócio mais perene, com ativos imobilizados e investimentos prévios. Por outro lado, a gestora tem se mostrado mais cautelosa com o varejo, devido às margens reduzidas e ao alto nível de alavancagem das empresas do setor.

A Brave Asset também demonstra interesse no setor de consignados e cartões de crédito, buscando diversificar suas operações. A precificação de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) é feita com base na análise de risco-retorno, utilizando métricas quantitativas e qualitativas.

A análise quantitativa avalia números como performance, enquanto a análise qualitativa examina a origem e aprovação da operação dentro do fundo. A revisão individual dos ativos na carteira também é realizada, identificando os mais conservadores e os mais agressivos. Com base nessas análises, é definido o rating interno do produto, que permite a precificação do fundo.


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