A jornalista Natuza Nery, em comentário na GloboNews, minimizou as crÃticas à pena imposta a Débora dos Santos, cabeleireira condenada por escrever em uma estátua em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Nery, a repercussão do caso seria um aproveitamento da "extrema direita".
Nery sugeriu que a severidade da punição, embora possa parecer desproporcional, encontraria justificativas nas circunstâncias da condenação e nos votos dos ministros do STF. A jornalista argumentou que a presença de Débora em um acampamento considerado um "movimento com fins de um golpe de Estado" seria um fator determinante para a punição.
A comentarista da GloboNews utilizou a frase "não é apenas um batom" para sugerir que a punição de Débora não se restringiria ao ato de escrever na estátua, mas estaria relacionada à sua participação no acampamento. Contudo, a afirmação de que todos os presentes no acampamento estariam envolvidos em um plano golpista é controversa.
"A extrema direita se utiliza do caso da Débora porque ele dá rosto a uma demanda deles, de uma pena excessiva. A história do batom é só um detalhe a mais dessa história. Quem não entrou nas sedes dos Três Poderes está em casa." disse Natuza Nery.
Nery defendeu que a participação no acampamento seria um indicativo de envolvimento em um plano para um golpe de Estado. Para a jornalista, o fato de alguns participantes terem sido liberados após aceitarem acordos com a Procuradoria-Geral da República (PGR) demonstra que houve um processo de avaliação individual das condutas.
A jornalista reconheceu que Débora tem direito à prisão domiciliar por ser mãe, conforme previsto na legislação. Nery ressaltou que essa concessão não invalida a prisão preventiva, que, segundo ela, é justificada pelas circunstâncias do caso.
"Então, quem estava frequentando o acampamento golpista estava porque se interessava num golpe de Estado. Ele faz parte de uma preparação de um golpe de Estado. A história do batom é só um detalhe a mais dessa história." acusou Natuza.
A fala da jornalista alinhada ao governo de Lula, minimizando o caso da cabeleireira, demonstra o viés ideológico da emissora, que busca desqualificar qualquer crÃtica às ações do STF e associá-las à "extrema direita".
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