Prepare o bolso! A conta de luz vai pesar mais no ano que vem. A previsão é de aumento nas tarifas de energia elétrica, impactando diretamente o orçamento das famílias e empresas. Entenda os principais fatores que impulsionam essa alta.
Um dos principais componentes desse reajuste é o chamado "Fio B" da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD). Essa parcela da tarifa cobre os custos operacionais, a manutenção e a estrutura das distribuidoras de energia.
A previsão é de um aumento de 7,26% no "Fio B", impulsionado pela inflação acumulada e pelos investimentos necessários para a modernização das redes de distribuição. Essa modernização, embora importante para a qualidade do serviço, acaba sendo repassada para o consumidor final.
A compra de energia no mercado regulado também terá um impacto significativo. As transações entre concessionárias e clientes devem registrar um aumento médio de 12,51% em 2025.
Essa alta, no entanto, será parcialmente compensada por dois fatores: o uso de créditos tributários de PIS/Cofins e o fim de encargos extraordinários que foram criados durante a pandemia e a crise hídrica. Essas medidas aliviam um pouco o impacto no bolso do consumidor, mas não eliminam o aumento geral.
Apesar desses alívios temporários, o cenário geral é de uma conta de luz mais cara e com um peso maior de subsídios. É importante que o consumidor esteja atento e busque alternativas para economizar energia e reduzir o impacto no orçamento. A gestão eficiente do consumo é fundamental para mitigar os efeitos desse aumento.
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