O Projeto de Lei 403/25 assegura acompanhamento psicológico a crianças e adolescentes que sejam filhos, enteados ou vivam na mesma casa de vĂtima de feminicĂdio, mesmo quando o crime não resultar em morte. A Câmara dos Deputados analisa a proposta.
O texto, que altera a Lei da Escuta Protegida, passa a pressupor a existĂȘncia de violĂȘncia psicológica quando crianças e adolescentes tiverem laços de parentesco ou morem com a vĂtima.
O projeto prevĂȘ ainda que a instauração de inquérito policial relacionado ao feminicĂdio é motivo suficiente para o acompanhamento psicossocial dos menores.
Autor do projeto, o deputado Augusto Puppio (MDB-AP) ressalta que, em 2022, o Brasil registrou 1.437 feminicĂdios, o equivalente a um a cada seis horas.
"Crianças e adolescentes, especialmente aqueles que convivem diretamente com as vĂtimas, frequentemente presenciam os episódios de violĂȘncia, o que os torna vĂtimas indiretas", lamenta o deputado.
Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.
AgĂȘncia Câmara NotĂcias