A Vale (VALE3) acaba de anunciar uma jogada estratégica no setor de energia. A empresa firmou um acordo com a Global Infrastructure Partners (GIP) para criar uma joint venture na Aliança Energia, marcando um novo capítulo na gestão de seus recursos energéticos.
O acordo prevê que a Vale receba US$1 bilhão em dinheiro, mantendo uma participação de 30% na nova empreitada. A GIP, por sua vez, deterá a maior parte da joint venture, consolidando uma parceria que promete otimizar a matriz elétrica da Vale.
A mineradora enfatizou que a operação assegura um "volume estratégico de geração de energia", essencial para manter sua matriz elétrica 100% baseada em fontes renováveis no Brasil. A iniciativa alinha-se com as crescentes demandas por práticas sustentáveis e eficientes no setor.
Além do aspecto ambiental, a Vale destacou que o negócio "garante custos de energia competitivos, com preços definidos em dólares americanos sem ajuste de inflação". Essa medida visa proteger a empresa das flutuações do mercado e garantir previsibilidade nos custos operacionais.
A Reuters já havia noticiado, em fevereiro, o avanço das negociações entre a Vale e a GIP, mencionando a possível venda de uma fatia majoritária na Aliança Energia e em um complexo solar. A confirmação do acordo agora solidifica a estratégia da Vale em otimizar seus ativos e fortalecer sua posição no mercado.
No ano passado, a Vale assumiu o controle total da Aliança Energia ao adquirir os 45% restantes da Cemig por R$2,7 bilhões. Essa movimentação preparou o terreno para a joint venture com a GIP, que agora promete impulsionar a eficiência e a sustentabilidade das operações da mineradora.
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