
A primeira-dama Janja Lula da Silva tem desempenhado um papel ativo na representatividade internacional do Brasil. Ela esteve presente na abertura da Olimpíada de Paris e teve participação marcante na cúpula do G20 no Rio de Janeiro em novembro de 2023.
Está previsto ainda que Janja represente o Brasil em um fórum em Roma sobre a Aliança Global de Combate à Fome.
Entretanto, a atuação pública de Janja tem gerado questionamentos.
"Na ausência de Lula, por que é Janja quem irá a Roma, e não o vice-presidente Geraldo Alckmin ou o embaixador do Brasil na Itália?"
pergunta um jornal.
A ausência de informações oficiais sobre as atividades de Janja também preocupa.
"Como se vê, por um lado, Janja exerce atividades típicas de uma autoridade pública quando lhe convém, inclusive influenciando políticas e agendas do governo",
observa o jornal.
"Por outro, o Palácio do Planalto se recusa a prestar informações sobre o exercício dessas funções, eximindo-se da obrigação de prestar contas e divulgar detalhes da agenda oficial da primeira-dama."
A falta de transparência em torno das atividades internacionais da primeira-dama levanta preocupações sobre o uso de recursos públicos e a definição de papéis dentro do governo Lula. A ausência de esclarecimentos oficiais reforça a necessidade de maior accountability e transparência na gestão pública.
A Janja Lula da Silva e o Presidente Lula ainda não se manifestaram publicamente sobre essas críticas, embora a participação de Janja Lula da Silva em eventos internacionais continue gerando debates sobre sua função oficial.
O Brasil enfrenta uma série de desafios complexos, e a participação da primeira-dama em missões internacionais requer clareza e responsabilidade, tanto em termos de sua atuação quanto em relação à prestação de contas à população.
A questão levanta um importante debate sobre o papel das primeiras-damas na política brasileira, principalmente no que diz respeito à transparência e à prestação de contas ao governo brasileiro.