O caso do "brigadeirão envenenado", que resultou na morte do empresário Luiz Marcelo, no Rio de Janeiro, ganhou novos contornos com o depoimento de Suyany Breschak, a cigana acusada de envolvimento no crime. O corpo de Luiz Marcelo foi encontrado em avançado estado de decomposição em sua residência, no Engenho Novo, em maio do ano passado. Investigações apontam que ele teria falecido três dias antes, após consumir um brigadeirão supostamente preparado por sua namorada, Júlia.
A autópsia revelou a presença de morfina e clonazepam no organismo do empresário, substâncias que podem ter sido a causa de sua morte. Júlia se entregou às autoridades policiais, acompanhada de sua advogada e de Suyany Breschak, a cigana que teria auxiliado no crime. Ambas foram detidas e aguardam julgamento.
De acordo com informações do G1, a Polícia Civil acredita que Júlia planejou a morte do namorado com o objetivo de se apossar de seus bens. Ela possuía uma dívida de aproximadamente R$ 600 mil com Suyany, referente a serviços e consultas esotéricas.
O depoimento de Suyany foi crucial para o avanço das investigações. Ela alegou que Júlia confessou ter envenenado Luiz Marcelo, adicionando 50 comprimidos de morfina ao brigadeirão oferecido ao empresário.
"Júlia confessou ter matado Luiz Marcelo envenenado, colocando 50 comprimidos de morfina em um brigadeirão para o empresário comer." declarou Suyany em depoimento.
O caso, que chocou a sociedade carioca, expõe um lado sombrio das relações humanas, onde a ganância e a ambição podem levar a atos extremos. A Polícia Civil continua a investigar todas as nuances do crime, buscando esclarecer todos os pontos obscuros e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos.
É revoltante ver como a vida de um empresário pode ser ceifada por motivações tão vis e mesquinhas. A atuação da polícia e a busca pela verdade são essenciais para que a justiça seja feita e a memória de Luiz Marcelo seja honrada.
A prisão de Júlia e Suyany representa um passo importante na busca por justiça, mas a sociedade precisa estar atenta e vigilante para que crimes como este não se repitam. É preciso fortalecer os valores morais e éticos, combatendo a cultura da impunidade e da corrupção que tanto assola o país.
Fonte: portalleodias
