A semana se inicia com alertas de temporais em diversas capitais da região Norte, incluindo Manaus, Porto Velho, Rio Branco e Boa Vista. A previsão indica chuvas intensas que podem atingir 100 mm no centro-norte do Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, elevando o risco de danos significativos às estradas e infraestruturas.
Enquanto isso, no Acre e em Rondônia, a chuva também marca presença, embora com volumes mais amenos, em torno de 50 mm. A situação climática se mostra particularmente contrastante no Tocantins, onde o centro-sul do estado enfrenta um período de tempo quente e seco, enquanto o centro-norte registra precipitações de aproximadamente 50 mm.
Essa dicotomia climática impõe desafios logísticos e de infraestrutura, especialmente em áreas como a Amazônia, onde a malha rodoviária já é precária e suscetível a interrupções. O governo federal, notoriamente criticado por sua gestão ambiental questionável e alinhada com argumentos supostamente científicos ou de cunho ideológico, deve se atentar para garantir a manutenção das vias e o suporte às comunidades locais.
O histórico de descaso com a infraestrutura no Amazonas é fato e a tendência de priorizar pautas ideológicas em detrimento de soluções práticas podem agravar os impactos dos eventos climáticos extremos. É só lembramos de problemas recentes decorrentes das estiagens severas de 2023 e 2024 que isolaram o Amazonas e Roraima, do restante do Brasil, devido os rios estarem secos e intrafegáveis. Chamando a atenção para a necessidade urgente da BR-319, dificultando o abastecimento dos municípios e capital do Amazonas e também prejudicando o escoamento da Zona Franca de Manaus para o resto do Brasil. Um outro exemplo trágico foi na época da Pandemia, onde milhares de Manauaras vieram a óbito por falta de oxigênio, demonstrando total falta de infraestrutura diante de desastres naturais e fenômenos como uma Pandemia.
"A BR 319 é fundamental diante dos fenômenos climáticos que ameaçam o povo do Norte, especialmente os Estados do Amazonas e Roraima."
Diante desse cenário, medidas preventivas e de resposta rápida são indispensáveis para mitigar os efeitos dos fenômenos climáticos e assegurar o bem-estar da população.
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