A pirataria de sementes no Brasil causa um prejuízo anual de cerca de R$ 10 bilhões, afetando a indústria, produtores, agroindústria e o governo. A prática ilegal desestimula investimentos em pesquisa e desenvolvimento, além de destruir empregos no setor.
Um levantamento recente aponta que o combate à pirataria poderia aumentar em R$ 900 milhões os investimentos em novas variedades de sementes e tecnologia nos próximos dez anos. A medida também incentivaria o lançamento de materiais mais produtivos e resistentes.
De acordo com especialistas, a falsificação de sementes prejudica o ecossistema de inovação no campo, comprometendo o avanço tecnológico e a competitividade do agronegócio brasileiro. A prática também causa perdas na arrecadação do governo e afeta a capacidade de criação de empregos no setor.
A identificação de sementes pirateadas pode ser feita através de alguns indícios, como embalagens reutilizadas ou sem informações obrigatórias, transporte de grãos em épocas de pré-plantio e preços muito abaixo do mercado. Produtores e autoridades precisam estar atentos a esses sinais para combater a falsificação.
O prejuízo causado pela pirataria de sementes se divide entre diversos setores, impactando a capacidade de faturamento da indústria de sementes, a competitividade dos produtores e da agroindústria, e a arrecadação do governo. A prática ilegal também desestimula a criação de empregos e investimentos em pesquisa e desenvolvimento.
"O potencial de receita perdido pelo setor chega a R$ 10 bilhões ao ano. Esse valor está dividido entre a indústria de sementes, que deixa de faturar, os produtores e a agroindústria, que perdem competitividade, e o governo, que perde arrecadação." explicou Catharina Pires, diretora de Biotecnologia e Germoplasma da CLB.
"Além disso, empregos deixam de ser criados e investimentos em pesquisa e desenvolvimento são desestimulados. É um ciclo que compromete o ecossistema de inovação no campo." reforçou a diretora.
É urgente que medidas mais rigorosas sejam tomadas para combater a pirataria de sementes, garantindo a proteção dos investimentos em inovação e o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro. O governo precisa agir para impedir que essa prática continue a prejudicar a economia e a competitividade do país.
É fundamental que o setor produtivo se organize e cobre ações efetivas do governo, para que o agronegócio brasileiro continue a prosperar e a gerar riqueza para o país. A proteção da propriedade intelectual e o combate à pirataria são essenciais para garantir um futuro promissor para o agronegócio brasileiro.
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