Após o resgate da estação espacial, os astronautas Scott Kelly e Deanna Williams se pronunciaram sobre a experiência prolongada no espaço. A missão, que se estendeu além do previsto, exigiu que a equipe ajustasse suas expectativas e mantivesse o foco nos objetivos.
Diante da situação, Deanna Williams compartilhou como a equipe lidou com o desafio da longa permanência, evitando o desespero e buscando aproveitar ao máximo o tempo extra na estação. O comandante Wilmore, casado e pai de duas filhas, reforçou o compromisso com a missão, priorizando os objetivos nacionais em detrimento dos sentimentos pessoais.
"Não é sobre mim. Não é sobre meus sentimentos. É sobre o que é esse programa de voo espacial humano. São nossos objetivos nacionais. E eu tenho que entender: "o que nossa nação precisa de mim agora?'" declarou Wilmore, evidenciando o senso de dever e responsabilidade.
Durante a entrevista, os astronautas negaram as alegações de que estariam "presos" ou "esquecidos" no espaço. Wilmore admitiu que tanto a equipe da missão quanto os próprios astronautas compartilham responsabilidade pelos desafios enfrentados. Ele reconheceu falhas nos preparativos e testes que não foram devidamente previstas.
"Há muitas perguntas que, como comandante, eu não fiz, então eu sou culpado", afirmou Wilmore, assumindo parte da responsabilidade pelos imprevistos.
O comandante isentou a Boeing e a NASA de culpa. Para Wilmore, o mais importante é olhar para o futuro e aprender com a experiência. Tanto ele quanto Williams não consideram a missão um fracasso, mas sim uma oportunidade valiosa de aprendizado e crescimento.
"Nós planejamos, nós treinamos para ficar lá por algum tempo, então estávamos prontos para simplesmente nos lançar e assumir as tarefas que nos foram dadas", concluiu Williams, ressaltando a preparação da equipe para enfrentar os desafios.
Essa atitude demonstra o comprometimento e profissionalismo dos astronautas, que mesmo diante de circunstâncias adversas, mantiveram o foco na missão e nos objetivos nacionais.
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