Para chamar a atenção sobre o tema, uma das empresas participantes manterĂĄ durante trĂȘs dias uma "Loja de InconveniĂȘncia", na ĂĄrea externa do Shopping Cidade São Paulo, na Avenida Paulista. O espaço tem uma experiĂȘncia imersiva, aberta ao pĂșblico, para expor dados alarmantes sobre violĂȘncia sexual de crianças e adolescentes no Brasil.
Segundo a organização, prateleiras, embalagens, mostruĂĄrios e funcionĂĄrios contarão o impacto do abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Na seção de mercearia, por exemplo, um pacote de pano de chão traz a mensagem: "Não passe pano para parentes. 71,5% dos casos de violĂȘncia sexual são cometidos por pessoas próximas".
Em toda a loja, os visitantes terão contato com nĂșmeros e incentivos às denĂșncias. No caixa, em vez de uma compra, o pĂșblico recebe um "recibo" com a conta dessa realidade, que se refere aos efeitos psicológicos e sociais da violĂȘncia sexual, como depressão, ansiedade e transtornos alimentares.
Participação das empresas
Para o CEO da Vibra, Ernesto Pousada, participação das empresas no Movimento ViolĂȘncia Sexual Zero é crucial porque elas tĂȘm um alcance significativo e podem influenciar um grande nĂșmero de pessoas, incluindo colaboradores, clientes e comunidades onde atuam.
"Ao se engajarem nessa causa, elas ajudam a ampliar a conscientização sobre a violĂȘncia sexual contra crianças e adolescentes, um problema totalmente invisibilizado. Além disso, as empresas podem contribuir com recursos financeiros, expertise e infraestrutura para promover ações efetivas de prevenção e enfrentamento", ressaltou Pousada.
O Movimento ViolĂȘncia Sexual Zero conta com o apoio do Childhood Brasil (LaĂs Peretto, diretora executiva), Grupo Mulheres do Brasil (Luiza Trajano, presidente), Instituto Liberta e Vibra (Ernesto Pousada, CEO).
AgĂȘncia Brasil