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Voepass

ANAC Suspende Voepass Após Tragédia Aérea: Revelações Chocantes!

Mecânico denuncia irregularidades e descaso na manutenção de aeronaves.


A ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) suspendeu na última terça-feira, 11, as operações da Voepass, companhia aérea que se envolveu em um trágico acidente com um avião ATR-72-500 em agosto de 2024. A queda da aeronave em Vinhedo, São Paulo, resultou na morte de 62 pessoas.

O Cenipa (Centro de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) apontou em relatório preliminar que a formação de gelo nas asas da aeronave durante o voo foi um fator contribuinte para o acidente, juntamente com falhas nos sistemas de degelo.

Um mecânico anônimo, em entrevista à Rede Globo, expôs um cenário de falta de suporte e manutenção inadequada na Voepass, tanto antes quanto depois do acidente.

"Não só de materiais, de componentes que vão ser postos nos aviões, colocados para manutenção, como ferramentas, tudo", diz o mecânico.

O mecânico relatou que a empresa não oferecia o suporte necessário para a manutenção das aeronaves, mencionando a falta de materiais e ferramentas adequadas. Ele expressou que, após passagens por outras empresas aéreas, a diferença na Voepass era notável e preocupante.

Segundo o mecânico, a aeronave envolvida no acidente já apresentava problemas recorrentes, e os alertas sobre o estado do avião eram ignorados pela alta chefia do centro de controle de manutenção da Voepass.

"A gente avisava que o avião estava ruim, a manutenção sabia que o avião estava ruim, a manutenção reportava, falava, avisava, e eles queriam obrigar a gente a botar o avião para voar", disse ele à Rede Globo.

O ex-funcionário também revelou que, mesmo após o acidente, a situação não havia melhorado, e que a empresa continuava negligenciando a manutenção adequada das aeronaves.

O mecânico denunciou que a Voepass utilizava peças de aviões abandonados em um matagal em Ribeirão Preto para manter outras aeronaves em operação, uma prática que, segundo ele, era feita de forma irregular e escondida da fiscalização da ANAC.

Em resposta às acusações, a Voepass afirmou em nota que pretende retomar as atividades o mais rápido possível e que a segurança sempre foi uma prioridade em seus 30 anos de operação. A empresa alegou que o relatório do Cenipa confirmou a certificação válida da aeronave e o funcionamento de todos os sistemas. A companhia também se defendeu em relação à manutenção, afirmando que a reutilização de componentes é legal, desde que haja certificação e rastreabilidade adequadas, e negou as acusações de irregularidades.


revistaoeste

ANAC manutenção fiscalização companhia aeronaves

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