
A influenciadora Monique Elias é acusada de desviar cerca de R$ 122 milhões da Embelleze, marca de cosméticos brasileira, após a morte de seu ex-companheiro, o fundador Itamar Serpa. As investigações apontam que o golpe foi realizado com a ajuda de seu filho, João Carlos Tavares Serpa, e de seu atual marido, Mateus Palheiras.
O esquema envolvia transferências bancárias e alterações no testamento de Itamar Serpa. A polícia analisou mais de 2 mil páginas de mensagens que revelaram manipulações para afastar os herdeiros da gestão da empresa.
Segundo as investigações, Monique teria criado uma personagem virtual chamada Jéssica Ferrer para manipular Itamar. Essa personagem enviava e-mails difamando Adriana Siqueira, ex-esposa de Itamar, o que contribuiu para o afastamento dela.
"Itamar, tome muito cuidado com a "vagaba". Sei que isso é repetitivo, mas não deixe nunca, nunca mesmo de ficar ligado, porque a vida dela é planejar maldades contra o senhor e sua família." dizia um dos e-mails atribuídos à personagem Jéssica Ferrer.
Adriana Siqueira confirmou que Monique a questionava sobre sua vida pessoal e que, após a criação da personagem virtual, Itamar mudou seu comportamento em relação a ela. A história é mais um exemplo de como a maldade humana não tem limites e se aproveita da fragilidade das pessoas.
Itamar Serpa morreu em 2023, aos 82 anos. Após a sua morte, Monique tentou assumir a presidência da Embelleze, mas não obteve sucesso.
Monique, João e Mateus foram indiciados por estelionato, fraude e associação criminosa. A defesa da influenciadora nega as acusações, alegando que ela é vítima de perseguição. Os demais acusados não se pronunciaram sobre o caso, o que levanta suspeitas sobre a veracidade das alegações de inocência.
Este caso demonstra a fragilidade das estruturas empresariais e a importância de uma gestão transparente e familiar. A história de Itamar Serpa, que construiu um império, se torna mais um triste lembrete dos perigos da ganância e da manipulação.
Fonte: portalleodias