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Comando Vermelho

Rio Sob Ameaça: CV Expande Terror e Restringe Acesso!

Facção criminosa impõe toque de recolher e ataca motoristas de aplicativo.

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A facção criminosa Comando Vermelho (CV) intensificou suas ações no Rio de Janeiro, restringindo a circulação de pessoas e o acesso de motoristas de aplicativo em diversas áreas. Moradores relatam um clima de terror, com a imposição de um toque de recolher não oficial.

No último fim de semana, um motoqueiro foi violentamente agredido após deixar um passageiro em uma dessas áreas controladas pelo CV, evidenciando a brutalidade com que a facção impõe seu domínio.

Essa não é a primeira vez que o CV adota essa tática. Em Gardênia Azul, na Zona Oeste, a facção já havia proibido a circulação de motoristas de aplicativos, especialmente os da empresa 99, sob ameaça de represálias.

"Os líderes do CV já haviam proibido motoristas de aplicativos, especialmente os da empresa 99, o mais utilizado na cidade. O grupo ameaçou os motoristas que insistissem em circular pela área."

Em resposta, a Polícia Militar (PM) estabeleceu uma parceria com a empresa 99, criando um botão de emergência para os motoristas e intensificando a fiscalização nas áreas afetadas.

A expansão do CV não se limita à capital. Em dezembro de 2024, membros da facção entraram em confronto com o Terceiro Comando Puro (TCP) no Morro dos Macacos, em São João do Meriti, demonstrando sua crescente influência nas cercanias do Rio.

O Morro dos Macacos, localizado na Vila Isabel, abriga cerca de 5 mil pessoas e é alvo da ambição do CV, que busca assumir o controle da área e determinar quem pode ou não entrar.

A situação no Rio de Janeiro é alarmante, com o CV expandindo seu domínio e aterrorizando a população. Resta saber se as ações da PM serão suficientes para conter o avanço da facção e garantir a segurança dos cidadãos.

É preciso que os governos federal, estadual, municipal e o judiciário, tomem medidas enérgicas para combater o crime organizado no Rio de Janeiro. A população não pode continuar refém do medo e da violência.


Fonte: revistaoeste

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