A Guatemala está em alerta máximo devido à iminente erupção do Vulcão de Fogo, um dos vulcões mais ativos da América Central. As autoridades locais iniciaram a evacuação de cerca de 900 pessoas, compreendendo 125 famílias, das áreas de risco.
A Coordenadoria Nacional para a Redução de Desastres (Conred) está coordenando as ações de prevenção e resposta, visando proteger a população. As aulas foram suspensas em Alotenango, e uma importante rodovia que liga o sul da Guatemala à turística cidade de Antigua foi interditada. A medida visa evitar que o fluxo de turistas atrapalhe o trabalho das autoridades e coloque mais vidas em risco.
O monitoramento constante do vulcão é crucial, especialmente do fluxo de material piroclástico, composto por gases, cinzas e pedras quentes. Esse material representa um perigo significativo, devido à sua alta temperatura e velocidade.
Ainda segundo Laureano, as autoridades seguem atentas ao material piroclástico expelido pelo vulcão. Ele destaca a importância de manter a população informada e preparada para evacuações rápidas, caso a situação se agrave.
"Como medida de prevenção, cerca de 125 famílias, aproximadamente 900 pessoas, começaram a ser evacuadas." informou o porta-voz.
O Vulcão de Fogo tem um histórico de erupções devastadoras. Em 2018, uma avalanche de material incandescente destruiu a comunidade de San Miguel Los Lotes, resultando na morte de 215 pessoas e um número similar de desaparecidos.
Além do Vulcão de Fogo, outros vulcões na Guatemala permanecem ativos, como o Santiaguito e o Pacaya. Esse cenário reforça a necessidade de vigilância constante e medidas preventivas para proteger a população e minimizar os impactos de possíveis erupções. O governo, mesmo com suas limitações orçamentárias e de recursos, tem se esforçado para garantir a segurança da população, mas a ameaça natural é implacável e exige esforços contínuos.
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