
O mercado de criptomoedas experimentou um notável aumento neste domingo, impulsionado por declarações do ex-presidente Donald Trump. Trump, que tem se aproximado do setor de criptoativos, anunciou planos para incluir Bitcoin e outros tokens em uma reserva estratégica dos EUA.
A iniciativa de Trump visa fortalecer a indústria de criptomoedas, que ele descreve como crucial, especialmente após o que considera ataques da administração Biden. Nos seus primeiros dias de governo, Trump já havia demonstrado apoio aos ativos digitais e à tecnologia blockchain, prometendo criar uma reserva nacional de criptomoedas.
Segundo Trump, Bitcoin e Ethereum estariam no centro dessa reserva, com a possível inclusão de Solana, XRP e Cardano. O ex-presidente expressou seu desejo de transformar os EUA na capital mundial das cripto, reiterando seu slogan de campanha.
"Vou garantir que os EUA sejam a Capital Cripto do Mundo. Estamos FAZENDO A AMÉRICA GRANDE NOVAMENTE!" escreveu Trump em sua conta no Truth Social.
As declarações de Trump surtiram efeito imediato, revertendo semanas de pressão de vendas no setor. O Bitcoin registrou um aumento de 10%, atingindo US$ 93.883,80, enquanto o Ethereum subiu 13%, alcançando US$ 2.477,46. Outras criptomoedas também apresentaram valorização expressiva: Solana, com alta de 19%, Cardano, com um salto de 50%, e XRP, com um aumento de 31%.
A Casa Branca planeja sediar uma cúpula sobre criptomoedas ainda este mês, e investidores estarão atentos a possíveis indicações sobre a criação de uma reserva de ativos digitais. Essa medida é vista como uma forma de conferir legitimidade ao mercado de criptomoedas, similar ao papel de Fort Knox para o ouro.
Essa guinada de Trump em direção às criptomoedas marca uma mudança significativa em sua postura, contrastando com as políticas mais restritivas adotadas durante o governo Biden. A medida tem potencial para remodelar o cenário regulatório e impulsionar o crescimento do setor nos Estados Unidos, o que pode gerar debates acalorados, considerando a posição de Trump.
Fonte: infomoney