
O governo Trump está considerando classificar os cartéis mexicanos como organizações terroristas, o que permitiria medidas mais enérgicas contra esses grupos e seus financiadores. Essa estratégia representa uma escalada significativa na luta contra o crime organizado transnacional, mirando diretamente no coração financeiro dessas organizações.
A medida, se implementada, permitirá que qualquer colaboração com os cartéis seja enquadrada como apoio ao terrorismo, ampliando o escopo das ações legais e financeiras contra os envolvidos.
Além do combate aos cartéis, o governo intensificará as detenções e deportações em todo o território americano, com o apoio de agências como o Serviço de Delegados dos EUA e o Departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF).
Essa ação coordenada visa aumentar a pressão sobre a imigração ilegal e garantir a segurança das fronteiras americanas. As autoridades esperam que, ao aumentar o risco e as consequências para os imigrantes ilegais, dissuadam outros de tentar entrar no país.
"Essas jurisdições permitem a permanência de criminosos e dificultam a atuação do Departamento de Imigração e Alfândega (ICE)." argumentou Homan.
Essa postura mais dura reflete a política de tolerância zero com a imigração ilegal e o crime organizado, pilares da administração Donald Trump.
A decisão de classificar os cartéis como organizações terroristas pode gerar controvérsias e debates sobre a melhor forma de combater o crime organizado, mas demonstra a determinação do governo em proteger suas fronteiras e combater o terrorismo em todas as suas formas.
As medidas anunciadas pelo governo Trump sinalizam uma nova fase na política de segurança nacional dos EUA, com foco no combate ao crime organizado e na proteção das fronteiras. Resta saber quais serão os impactos dessas ações na dinâmica da imigração e na relação entre os EUA e o México.
Fonte: revistaoeste