
Um grande funeral foi realizado para Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, transformando-se em uma demonstração de força do grupo. O evento ocorreu após um período de enfraquecimento devido à guerra do ano passado contra Israel, que resultou na morte de muitos líderes do grupo terrorista.
A cerimônia também homenageou outros membros do Hezbollah, incluindo Hashem Safieddine, que liderou o grupo brevemente após a morte de Nasrallah, mas foi morto em um ataque israelense antes de ser oficialmente anunciado como líder.
Durante o evento, um caminhão carregando os caixões de Nasrallah e Safieddine circulou pelo estádio, enquanto os participantes, vestidos de preto, erguiam os punhos, jogavam flores e agitavam as bandeiras amarelas do grupo. Nas ruas próximas, foram disponibilizados 35 mil assentos para homens e 25 mil para mulheres, com apoiadores assistindo a cerimônia em telões.
A segurança foi reforçada com 4 mil membros das autoridades libanesas e 25 mil terroristas do Hezbollah mobilizados na área do estádio. O funeral ocorreu em um momento de tensões elevadas, especialmente após o Hezbollah declarar apoio ao Hamas depois do ataque de 7 de outubro de 2023. No domingo, Israel realizou ataques aéreos no sul do Líbano, alegando atividades do Hezbollah.
"Nasrallah vive em nós." disse Naim Qasem, atual dirigente do Hezbollah, durante um discurso transmitido ao vivo.
Qasem ainda afirmou que a resistência contra Israel não terminou e que o Hezbollah não aceita interferência dos Estados Unidos no Líbano.
"Hoje é o funeral de Hassan Nasrallah. Hoje o mundo é um lugar melhor." afirmou as FDI (Forças de Defesa de Israel) em uma publicação no X (antigo Twitter).
As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que enviaram jatos sobre Beirute durante o funeral de Hassan Nasrallah, defendendo a morte do líder terrorista. A ação demonstra a postura firme de Israel contra o terrorismo e seus líderes, em um momento de grande tensão na região.
A morte de Nasrallah e a resposta de Israel refletem a complexidade e a instabilidade contínua no Líbano e na região, com o Hezbollah mantendo uma postura desafiadora e Israel respondendo com força para proteger seus interesses e sua população.
O evento também serviu como um forte lembrete da influência contínua do grupo na região, apesar dos contratempos recentes. O alinhamento do Hezbollah com o Hamas e o apoio contínuo do Irã mantêm o grupo como uma força significativa no cenário geopolítico do Oriente Médio.
Fonte: revistaoeste