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Coronavírus

Ministra Nísia Trindade deixa o Ministério da Saúde; Padilha é o favorito

Saiba quem pode assumir a pasta e os desafios para o futuro da saúde brasileira.

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Nísia Trindade, ministra da Saúde, deixou o cargo. A saída foi dada como certa nos bastidores políticos, e o foco agora se volta para seu substituto.

O principal candidato a assumir a pasta é o ex-ministro da Casa Civil, Rui Padilha. Sua nomeação deve gerar mudanças significativas na condução do Ministério.

Essa movimentação acontece em meio a um cenário de disputas por um orçamento considerável. O Ministério da Saúde controla cerca de R$ 239,7 bilhões, um valor que atrai interesses políticos de diferentes grupos.

A troca de comando ocorre durante o terceiro mandato do presidente Lula, adicionando um novo capítulo à história do governo petista.

"Ainda não podemos afirmar se esse coronavírus tem a capacidade de infectar humanos", disse Bruna Stefanie Silvério, primeira autora do estudo e doutoranda da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), à imprensa.

Um estudo recente sobre um novo coronavírus encontrado em morcegos chamou atenção. A pesquisa, conduzida por Bruna Stefanie Silvério e outros pesquisadores, aponta similaridades genéticas entre esse novo vírus e o MERS-CoV, que já infectou humanos.

"No entanto, identificamos partes da proteína spike [responsável por se ligar à célula de mamíferos e iniciar a infecção] que sugerem uma possível interação com o receptor utilizado pelo MERS-CoV. Para investigar melhor, planejamos realizar experimentos em Hong Kong ainda este ano", concluiu Bruna Silvério.

A pesquisa revelou uma sequência genética com 71,9% de similaridade com o genoma do MERS-CoV. O gene da proteína spike apresentou 71,74% de semelhança com o do MERS-CoV, isolado de humanos na Arábia Saudita em 2015.

"Esse monitoramento permite identificar os vírus em circulação, antecipar potenciais riscos de transmissão para outros animais e até mesmo para os humanos", explicou Ricardo Durães-Carvalho, pesquisador que participou do estudo.

O monitoramento contínuo de morcegos, importantes reservatórios de vírus, é crucial, segundo Ricardo Durães-Carvalho. O próximo passo é testar se a proteína encontrada pode se ligar a células humanas, na Universidade de Hong Kong.

Paralelamente a essa preocupação com novas ameaças de saúde pública, o governo enfrenta desafios na gestão de recursos. A aquisição da empresa RHMED pelo Grupo GPS, com receita bruta de aproximadamente R$ 138 milhões em 2024, demonstra a dinâmica do setor privado na área de saúde.

A saída de Nísia Trindade e a possível nomeação de Rui Padilha marcam uma nova fase para o Ministério da Saúde e para a política brasileira no contexto atual.

A situação exige atenção ao impacto dessas mudanças, principalmente, no atendimento à população e na gestão dos recursos destinados à saúde. Lula, o presidente, precisa lidar com esses desafios em seu terceiro mandato.


Fonte: infomoney

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