O presidente argentino, Javier Milei, promoveu a criptomoeda Javier Milei $LIBRA no X (antigo Twitter), gerando um aumento de 10 vezes em seu valor. Entretanto, a moeda despencou horas depois, causando prejuízos significativos a investidores.
Entre os afetados está o influenciador financeiro Ape (@ApeMP5), que relatou a perda de US$ 1 milhão (aproximadamente R$ 5,7 milhões).
"Estou falido! Estou completamente falido! Eu vou te encontrar, [Javier Milei]: você me destruiu, eu não tenho nada! Tenho que vender meu Rolex, tive que vender tudo! Fui roubado, todos vocês me roubaram! E eu vou te encontrar, eu vou te encontrar!" concluiu Ape em um vídeo postado em suas redes sociais.
Ape, conhecido por investir em memecoins, expós sua frustração em vídeos publicados em suas redes sociais. Em outro vídeo, ele questiona: "Como consegui perder tanto dinheiro com a mentira da Argentina? Um milhão de dólares! Qual é o nome do presidente? Nem sequer sei o nome dele. Não sei para onde foi meu dinheiro."
Apesar de ter cerca de 66,7 mil seguidores, a nacionalidade de Ape não é explicitada em seu perfil. No entanto, ele se expressa em espanhol fluente em suas publicações, criticando Javier Milei e o que ele considera esquemas semelhantes em outros países.
"Por que permitimos que esses países pobres simplesmente venham aqui, criem criptomoedas e roubem?" questiona Ape.
Apesar de alertar sobre os riscos em investir em memecoins em seu perfil, Ape afirma estar envolvido em um projeto para recuperar os recursos perdidos pelos investidores afetados e planeja uma aparição na televisão argentina.
Outros influenciadores, como Thread Guy e Clemente, também relataram perdas com a $LIBRA. A moeda, após valorização rápida, entrou em colapso devido à venda em massa de ativos pelos desenvolvedores. O volume de recursos movimentados chegou a US$ 4,5 bilhões em apenas duas horas, segundo o La Nacion.
Em meio à polémica, Javier Milei apagou a publicação original e afirmou não ter detalhes sobre a criptomoeda que havia divulgado. O caso gera discussões sobre impeachment e uma investigação pelo governo argentino.
Fonte: infomoney
