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Amazonas

Governador Wilson Lima convoca mais de mil aprovados em concursos da Segurança Pública do Amazonas

Os convocados reforçarão os quadros da Polícia Civil, Polícia Militar e Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM)

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O governador do Amazonas, Wilson Lima (União), anunciou, nesta quarta-feira (12), a convocação de 1.073 candidatos aprovados nos concursos da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-AM). Entre os convocados estão servidores administrativos, soldados das forças policiais e bombeiros.

Segundo o governador, serão chamados: 500 alunos soldados, 120 alunos oficiais e 7 oficiais da área da saúde da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM); 210 alunos soldados do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM); 126 profissionais para a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM); 38 servidores para o corpo administrativo do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM); e 36 para a SSP-AM.

Os convocados para a Polícia Civil deverão entregar a documentação já na próxima segunda-feira (17), com posse prevista para março. Já os aprovados para o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar deverão apresentar a documentação em maio, com início do curso de formação em junho.

"Até amanhã [quinta-feira], essas informações estarão detalhadas no site da Secretaria de Segurança Pública e nos demais canais oficiais do governo. No total, estamos convocando 2.700 aprovados nos últimos concursos da área de segurança, superando a meta inicial de 2.400", declarou Wilson Lima em coletiva de imprensa.

Atualmente, estima-se que a Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) necessite de um efetivo de aproximadamente 15.000 agentes. Dessa forma, mesmo com a presente convocação, o déficit operacional ainda varia entre 45% e 50% do ideal. Esse cenário se repete em outras corporações, como o Corpo de Bombeiros e demais forças de segurança.

O desafio de reforçar a segurança pública se torna ainda mais evidente pelo fato de que o Amazonas, especialmente sua capital, Manaus, está inserido em uma rota do tráfico internacional, sendo vizinho dos maiores produtores de cocaína do mundo. Essa realidade impacta diretamente a rotina, o planejamento e os índices de violência no estado.

Além do baixo efetivo, há também a falta de uma integração permanente entre as forças de segurança federais (Forças Armadas, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal) e as corporações estaduais e regionais. Ações pontuais ou grandes operações não são suficientes; é fundamental a implementação de uma política de Estado estratégica e contínua para a proteção das fronteiras.

Como já disseram os compositores de uma conhecida canção:

"A gente não quer só comida
A gente quer comida, diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída para qualquer parte...
A gente não quer só dinheiro
A gente quer dinheiro e felicidade
A gente não quer só dinheiro
A gente quer inteiro e não pela metade."

Pensar de forma integrada, com inteligência, tecnologia, políticas de defesa social bem estruturadas e investimentos robustos é o caminho para superar esses desafios. Nada deve ser feito pela metade.

Fonte: Assessoria

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