O presidente Lula se prepara para mais uma visita à China em maio, consolidando os laços entre os dois países. Esta será a segunda viagem de Lula à nação asiática em pouco mais de dois anos, marcando seu terceiro encontro com o presidente Xi Jinping.
Lula marcará presença no encontro Celac-China, agendado para o dia 13 em Pequim. A definição da data ocorreu durante a cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) em Honduras.
A visita à China foi estrategicamente planejada para coincidir com a ida de Lula à Rússia, onde participará das comemorações do Dia da Vitória, atendendo a um convite de Vladimir Putin.
A coordenação entre as viagens visa otimizar o tempo e evitar deslocamentos extensos, especialmente considerando a proximidade da cúpula dos Brics, que será realizada no Rio de Janeiro em julho. Xi Jinping já confirmou sua presença na cúpula dos Brics, o que proporcionará mais uma oportunidade de diálogo entre os dois líderes.
Desde o retorno de Lula à presidência, a relação entre Brasil e China tem se intensificado. Em novembro do ano anterior, durante uma visita oficial de Xi a Brasília, foram firmados 37 acordos bilaterais abrangendo áreas como internet via satélite e educação, evidenciando o compromisso mútuo com o desenvolvimento.
A China se mantém como o principal parceiro comercial do Brasil, registrando um superávit de US$ 30 bilhões em 2024. O fortalecimento dessas relações ganha ainda mais importância diante do cenário de incertezas geopolíticas e políticas comerciais protecionistas, a exemplo das praticadas pelos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, rival de Joe Biden.
"O fortalecimento das relações comerciais é relevante diante das incertezas geopolíticas e políticas comerciais protecionistas." disse um especialista em relações internacionais.
Em novembro, Xi Jinping tem previsão de retornar ao Brasil para participar da COP30, que será sediada em Belém.
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