
A oposição no Congresso Nacional intensifica a pressão para que o Projeto de Lei da Anistia seja votado com urgência na Câmara dos Deputados. Segundo o deputado Marcon, a estratégia de manter em sigilo os nomes dos parlamentares que apoiam a medida visa protegê-los de possíveis retaliações.
Ainda de acordo com o deputado, o presidente da Câmara, Hugo Motta, é uma peça-chave nesse processo. A oposição espera que Motta paute o projeto, apesar de não ser obrigado a fazê-lo pelo regimento interno.
"Decidimos preservar os nomes dos parlamentares que assinaram para que pudéssemos dar paz para eles e para que eles não tivessem ameaças vindas do Supremo e do próprio governo" afirmou o deputado Marcon.
Marcon sugere que Motta pode estar sendo alvo de retaliações, citando uma operação da Polícia Federal na cidade do pai do presidente da Câmara. Ele argumenta que a forte adesão ao PL da Anistia reflete o desgaste do governo Lula.
"O governo morreu, acabou, não tem mais voto, não tem mais força. Os parlamentares não têm mais medo de perder emendas e cargos" definiu Marcon.
O deputado criticou a gestão petista, mencionando pesquisas que indicariam baixa aprovação popular. A oposição almeja aprovar o projeto com um quórum qualificado, semelhante ao de uma PEC, para fortalecer o texto politicamente.
Marcon defende a anistia como um símbolo de pacificação, argumentando que muitos dos presos e condenados após os eventos de 8 de janeiro são inocentes. A oposição espera uma votação expressiva na Câmara, o que impulsionaria a aprovação no Senado.
"É uma questão humanitária" bradou Marcon, enfatizando a urgência da aprovação para garantir a liberdade dos inocentes.
Fonte: revistaoeste