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Herança Maldita: Filhos renegam laços com pais criminosos!

Justiça autoriza exclusão de paternidade em casos de crimes e ausência de afeto.

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A Justiça brasileira tem se deparado com casos onde filhos de criminosos notórios buscam o direito de anular a paternidade, visando desvincular seus nomes de crimes hediondos cometidos por seus genitores. Um dos casos recentes envolve o filho de Cristian Cravinhos, condenado pelo assassinato dos pais de Suzane von Richthofen, que obteve na Justiça o direito de excluir o nome do pai de seus documentos.

A decisão, proferida pela Terceira Turma do STJ, foi unânime ao considerar a ausência de vínculo afetivo e os constrangimentos sofridos pelo jovem. Segundo informações, Cristian teve contato com o filho apenas três vezes ao longo da vida, evidenciando a falta de assistência emocional e material.

"A completa quebra dos deveres parentais por parte de Cristian." afirmou a ministra do STJ, Nancy Andrighi.

Casos semelhantes também envolvem Elize Matsunaga, condenada pelo assassinato do marido, cujo processo de anulação de maternidade está em andamento, movido pelos avós paternos de sua filha. Anna Carolina Jatobá, envolvida na morte de Isabella Nardoni, também alterou seu sobrenome após sair da prisão, buscando um novo começo para si e seus filhos.

Desde 2022, a legislação brasileira permite que maiores de 18 anos mudem o prenome sem justificativa em cartórios, o que facilitou o processo de desvinculação de nomes com passados criminais. Essa flexibilização legal tem sido utilizada por indivíduos que buscam se distanciar de seus crimes e recomeçar suas vidas.

Enquanto alguns buscam a desvinculação, Cristian Cravinhos declarou que não pretende abrir mão de seu sobrenome, demonstrando uma postura diferente em relação ao seu passado.

"Caí com esse nome, vou me levantar com ele." declarou Cristian Cravinhos.

É evidente que a busca por um novo nome e a anulação da paternidade são medidas extremas, mas que refletem o desejo de indivíduos de se distanciarem de seus passados criminais e construírem um futuro livre de estigmas.

Essa situação demonstra o impacto duradouro que os atos de criminosos podem ter sobre seus familiares, que muitas vezes se sentem compelidos a buscar medidas legais para se desvincularem de seus legados. Em casos como o de Suzane Von Richtofen, a justiça tarda mas não falha, já que a criminosa também mudou de nome para tentar se desvencilhar do terrível crime cometido.

O que esses jovens não entendem é que não importa quantas vezes troquem de nomes ou sobrenomes, a verdade sempre virá à tona. O fardo de ser filho de um criminoso notório é pesado, mas a justiça, mais cedo ou mais tarde, sempre se manifesta.


Fonte: revistaoeste

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