A situação da Postal Saúde se agrava com o aumento dos atrasos nos pagamentos a grandes redes de atendimento. Executivos da operadora vinham tentando negociar a manutenção dos serviços, mas a situação se tornou insustentável.
A crise financeira levanta preocupações sobre uma possível intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A agência é frequentemente acionada em casos de descredenciamento unilateral por parte dos prestadores, que precisam apresentar justificativas formais para a suspensão dos serviços.
O descontentamento entre os prestadores de serviços é crescente, com relatos de dificuldades em manter a qualidade do atendimento devido à incerteza nos repasses financeiros. A situação coloca em risco a assistência aos beneficiários do plano, muitos dos quais dependem da Postal Saúde para o acesso a serviços médicos essenciais. Essa instabilidade financeira da operadora pode ser reflexo de uma gestão inadequada, situação comum em estatais brasileiras que, infelizmente, sofrem com ingerência política e falta de profissionalismo na administração.
revistaoeste