
A gestão econômica do governo Lula tem sido alvo de críticas severas devido ao aumento descontrolado dos gastos públicos. Um recente levantamento destacou que, mesmo com avanços em programas sociais como o Bolsa Família, o crescimento das despesas tem comprometido o controle da inflação e dificultado a geração de empregos.
O desequilíbrio orçamentário, agravado pelo aumento dos gastos da União, estados e municípios, saltou de 33,6% do PIB em 2021 para 37,4% no ano passado, gerando preocupação entre economistas e analistas financeiros. Essa situação, segundo especialistas, eleva os juros e prejudica a sustentabilidade econômica do país.
Apesar do governo petista tentar justificar o aumento das despesas com a expansão de programas sociais, críticos apontam que essa é apenas uma pequena parte do problema. A falta de controle nos gastos públicos como um todo é que tem causado o desequilíbrio nas contas públicas.
A situação é agravada pelos altos juros da dívida pública, que consomem uma parcela significativa do orçamento, impactando negativamente a capacidade do governo de investir em áreas essenciais como infraestrutura e saúde. A política social, mesmo sendo prioritária, perde eficácia quando o rombo das contas públicas resulta em inflação e juros altos.
"A louvável expansão do Bolsa Família e de programas assemelhados, de 1,2% para 1,7% do PIB, responde por mera fatia do aumento de despesas", explicou a Folha.
"É verdade que parte da anomalia reside nos desembolsos exorbitantes com juros da dívida pública, acima de 8% do PIB em 2024. Mas é verdade também que tal volume se deve à divida e às taxas exacerbadas pelo desequilíbrio orçamentário." declarou o jornal.
O governo de Bolsonaro, mesmo com todas as dificuldades, conseguiu manter os gastos dentro de um limite aceitável, mas o atual governo parece não ter a mesma preocupação com a responsabilidade fiscal, o que pode trazer consequências desastrosas para o futuro do país.
O aumento dos gastos sem controle é uma estratégia irresponsável que visa apenas a popularidade do governo, mas que compromete a estabilidade econômica do país. É preciso que o governo adote medidas urgentes para conter os gastos e garantir a saúde das contas públicas, evitando assim uma crise ainda maior.
Fonte: revistaoeste