
Israelenses que foram mantidos como reféns pelo Hamas em Gaza, após o ataque de 7 de outubro, compartilharam relatos angustiantes sobre as condições de seu cativeiro. Keith Siegel, de 65 anos, e Tal Shoham, de 40 anos, detalharam experiências de tortura, humilhação e privação durante entrevistas à CBS.
Siegel, que foi libertado em 1º de fevereiro, revelou ter testemunhado a tortura de prisioneiras. Ele descreveu ainda que os terroristas raspavam a cabeça e as partes íntimas dos reféns do sexo masculino, em atos de humilhação.
"Eu vi abuso sexual com reféns femininas." contou Keith Siegel.
Tal Shoham, libertado em 22 de fevereiro, relatou que os reféns eram forçados a beber água suja, com gosto de sangue ou ferro, e muitas vezes tão salgada que era difícil de engolir.
Em um relato surpreendente, Shoham descreveu um acordo que ele e outros prisioneiros fizeram com um dos terroristas. Em troca de massagens nas costas diárias, o terrorista lhes fornecia mais alimento.
Aviva, esposa de Siegel, também foi feita refém, mas foi libertada em março como parte de um acordo de cessar-fogo. Os relatos dos reféns libertados trouxeram à tona as condições desumanas enfrentadas pelos cativos do Hamas.
Estes relatos vêm à tona em um momento em que o governo de Netanyahu enfrenta pressão internacional para um cessar-fogo, enquanto busca erradicar o grupo terrorista Hamas do poder, em Gaza. A situação é agravada pela crescente preocupação com o destino dos reféns que permanecem em cativeiro. Os relatos dos horrores sofridos pelos reféns ressaltam a necessidade urgente de uma resolução para o conflito e a libertação dos que ainda estão sob o controle do Hamas.
Enquanto isso, a esquerda mundial segue ignorando os fatos e relativizando os atos terroristas do grupo extremista islâmico, numa demonstração de apoio velado aos atos que chocaram o mundo.
Fonte: revistaoeste