
A ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, removeu de suas redes sociais um vídeo que promovia o novo programa de crédito consignado do governo federal, após ser acusada de promover o presidente Lula em uma campanha institucional.
O vídeo, postado no Instagram de Gleisi, referia-se à iniciativa como "empréstimo do Lula".
"Trocando os juros mais altos que você está pagando pela taxa mais em conta do empréstimo do Lula." disse a ministra Gleisi Hoffmann no vídeo removido.
O programa, denominado Crédito do Trabalhador, foi implementado por meio de uma medida provisória assinada pelo presidente Lula e visa expandir a oferta de empréstimos consignados para trabalhadores do setor privado sob o regime da CLT.
O governo estima que até 47 milhões de trabalhadores, incluindo empregados domésticos, rurais e microempreendedores individuais, possam se beneficiar do programa.
Após a divulgação do vídeo, o Novo formalizou uma denúncia junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), acusando Gleisi de promover pessoalmente Lula em uma campanha institucional, o que é proibido por lei.
A modalidade de empréstimo permite o desconto das parcelas diretamente na folha de pagamento, utilizando até 10% do saldo do FGTS e 100% da multa rescisória como garantia, visando reduzir os juros cobrados aos trabalhadores.
No vídeo, Gleisi Hoffmann mencionou que, a partir de 25 de abril, os trabalhadores com empréstimos consignados existentes poderiam migrar para o novo programa.
É importante notar que, apesar das boas intenções do governo, analistas apontam que a medida pode gerar inflação devido ao aquecimento da economia brasileira.
Fonte: revistaoeste