Pesquisadores de diversas áreas têm dedicado tempo para entender a raiva, suas causas e como ela se manifesta no dia a dia, especialmente no ambiente de trabalho. Apesar dos estudos, ainda não há um consenso sobre a melhor forma de lidar com essa emoção.
Uma nova abordagem propõe visualizar a raiva como um fluxo de emoções, similar à água em uma mangueira, facilitando a compreensão e o controle. Essa analogia ajuda a identificar duas dimensões chave: a direção e a intensidade da emoção.
Imagine um colega chegando irritado ao seu escritório. É crucial identificar se você é o alvo da emoção ou um mero observador. Se for o alvo, avalie se a raiva é justificada. Caso contrário, tente redirecioná-la. Como observador, você pode ignorar ou oferecer apoio, auxiliando na busca por uma solução.
A intensidade da raiva é outro ponto vital. Ao se deparar com alguém nervoso, pode-se ignorar ou colaborar para evitar repetições. Essa decisão impacta a contenção da intensidade emocional.
Gerenciar a própria raiva é igualmente importante. Distrações podem ajudar a diminuir a emoção, ou pode-se abraçá-la para entender suas origens.
Controlar a raiva exige habilidades e compreensão do contexto. Avalie a segurança e sua capacidade de intervir. Aprender a gerenciar a raiva, tanto a sua quanto a dos outros, pode aprimorar relacionamentos e resultados.
Para isso, identifique seu papel na situação: segurando a mangueira, no caminho ou observando. Decida se e como intervir, seja reformulando o gatilho inicial, seja regulando a intensidade da raiva.
Desenvolver inteligência emocional e confiança na capacidade de lidar com a situação é fundamental. Isso inclui gerenciar fatores desestabilizadores como defensividade e falta de sono. Praticar o controle da direção e intensidade ajuda a resolver problemas a curto prazo e evitar padrões destrutivos a longo prazo.
terrabrasilnoticias