
A recente onda de apreensões de azeites adulterados traz um raio de esperança para o setor olivícola brasileiro. A ação visa combater a prática desleal de enganar o consumidor, que muitas vezes adquire um produto de qualidade inferior pensando ser azeite extravirgem.
O presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes, enfatiza a importância de intensificar as análises sensoriais por parte do Ministério da Agricultura. Segundo ele, apenas o laboratório sensorial pode definir categoricamente o azeite extravirgem.
"Um alento contra essa prática tão desleal, em que o consumidor acaba sendo enganado, achando que compra um azeite de primeira qualidade, mas que, na verdade, está levando um produto de segunda e às vezes até impróprio para o consumo." disse Renato Fernandes, presidente do Ibraoliva.
Fernandes acredita que, com análises mais rigorosas, um número maior de marcas e redes de supermercado serão fiscalizadas, resultando na apreensão de produtos impróprios.
A expectativa é que o Mapa intensifique a fiscalização para garantir que os consumidores tenham acesso a azeites de qualidade e que os produtores honestos não sejam prejudicados pela concorrência desleal. O setor aguarda ansiosamente por medidas mais efetivas que combatam a adulteração e promovam a valorização do azeite extravirgem genuíno.
Essa ação pode ser vista como um reflexo da necessidade de proteger o mercado de agronegócio nacional de práticas desonestas, garantindo a qualidade dos produtos que chegam à mesa do consumidor brasileiro. A expectativa é que essa medida impulsione a produção de azeite nacional, reduzindo a dependência de importações e fomentando a economia local.
Resta aguardar os próximos passos do Ministério da Agricultura para verificar se, de fato, a fiscalização será intensificada e se o consumidor brasileiro estará mais protegido contra a compra de azeites adulterados. A conferir.
Fonte: revistaoeste