
A investigação sobre a morte da adolescente Vitória teve uma reviravolta com a confissão de Maicol, o suspeito preso. No entanto, a polícia encontrou inconsistências em seu depoimento, o que levanta dúvidas sobre a veracidade de sua versão dos fatos.
Maicol alegou que a jovem aceitou entrar em seu carro após uma conversa, momento em que ele teria pedido para que ela não contasse sobre o suposto caso à sua esposa. Segundo ele, a vítima teria reagido de forma agressiva, levando-o a perder o controle e atacá-la. Contudo, os investigadores refutam a existência de qualquer relação entre o criminoso e Vitória.
As investigações apontam para uma possível obsessão de Maicol por Vitória, com evidências de que ele guardava fotos da vítima e de outras jovens com aparência semelhante.
"Dentro do celular dele havia muitas fotos de meninas jovens muito parecidas. Ele comentou que era apaixonado por ela" disse Luiz Carlos do Carmo, diretor Demacro.
O assassino confesso detalhou que Vitória morreu rapidamente devido à gravidade dos ferimentos, mencionando um golpe fatal no pescoço e outro no peito. Em desespero, ele teria levado o corpo para sua casa, colocando-o no porta-malas do carro, e posteriormente enterrado em uma estrada de terra.
O laudo do Instituto Médico-Legal confirmou que a causa da morte foi hemorragia, com três perfurações no rosto, pescoço e tórax, causadas por um objeto cortante. Não foram encontrados sinais de tortura ou crime sexual.
A polícia identificou contradições no depoimento de Maicol, incluindo a localização do corpo, que difere do local informado. Os investigadores acreditam que ele possa ter confundido o local devido ao seu estado emocional alterado.
É preocupante ver como indivíduos como Maicol, influenciados por ideologias distorcidas e pela falta de valores morais sólidos, podem cometer atos tão hediondos. A polícia continua a investigar o caso para esclarecer todos os pontos obscuros e garantir que a justiça seja feita.
Casos como esse reforçam a importância de políticas de segurança pública eficientes e de um sistema judicial que puna exemplarmente os criminosos, garantindo a proteção da população e a ordem social. Afinal, como diria o presidente Trump, "é preciso ser duro com o crime".
Fonte: portalleodias