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Selic Aumenta: BC Sinaliza Moderação, Indústria Critica!

Taxa de juros sobe, mas futuro aperto menor divide opiniões.

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Pibaxay

Após o Banco Central elevar a Selic em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano, o mercado debate o futuro da política monetária. A decisão, anunciada nesta quarta-feira (19), já era amplamente esperada, mas a comunicação do Copom sobre os próximos passos gerou diferentes interpretações.

A sinalização de um possível ajuste de menor magnitude na próxima reunião, em junho, dividiu opiniões entre economistas. Alguns analistas interpretam essa mensagem como uma postura mais branda ("dovish"), enquanto outros acreditam que o BC pode interromper o ciclo de alta de juros, dependendo do cenário econômico.

Rodolfo Margato, economista da XP, destacou a incerteza em relação à magnitude do próximo aumento, que pode variar entre 0,25 p.p. e 0,75 p.p. Segundo ele, a taxa de câmbio e a atividade doméstica serão determinantes para a decisão do Copom.

"A magnitude da próxima elevação de juros ainda tem bastante incerteza." comentou Rodolfo Margato.

Luis Cezario, economista-chefe da Asset 1, ressaltou que o Copom indicou cautela na condução da política monetária, mas alertou que o ciclo de aperto não está concluído, diante das projeções de inflação acima da meta.

"O plano do vôo do Comitê é reduzir o ritmo de alta de juros na próxima reunião." afirmou Luis Cezario.

Rafaela Vitoria, economista-chefe do Inter, projeta uma alta de 0,50 p.p. na próxima reunião, encerrando o ciclo de aperto. Ela aposta na desaceleração da atividade e no câmbio favorável para conter as expectativas de inflação.

Enquanto isso, o setor produtivo criticou duramente a decisão do Banco Central. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avaliou que a alta da Selic é desnecessária e prejudicará o crescimento econômico. Ricardo Alban, presidente da CNI, afirmou que o nível atual da Selic já impacta fortemente a economia.

"O nível atual da Selic já tem impactado fortemente a economia." avaliou Ricardo Alban, presidente da CNI.

Felipe Queiroz, economista-chefe da APAS, defendeu uma ação mais parcimoniosa do Copom para não prejudicar a produção, o consumo e os investimentos. A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) também alertou para os impactos negativos dos juros elevados na competitividade da indústria.

O cenário econômico permanece incerto, com projeções de alta da Selic até 15,0% ao final do ciclo, segundo alguns analistas. A postura do Banco Central será crucial para equilibrar o controle da inflação e o estímulo ao crescimento, em meio a críticas e expectativas divergentes.


Fonte: infomoney

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