O Ibovespa iniciou a semana com leve alta, oscilando perto dos 129 mil pontos, em um ambiente de cautela influenciado pelas movimentações do governo dos EUA e pelas decisões de política monetária que serão anunciadas por diversos bancos centrais.
Investidores permanecem atentos às decisões dos bancos centrais do Brasil, Estados Unidos, Japão e Inglaterra. A expectativa é de que o Banco Central do Brasil eleve a taxa Selic, enquanto os demais devem manter suas taxas inalteradas, em resposta à incerteza econômica global. No cenário doméstico, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou um crescimento de 0,90% em janeiro, superando as expectativas do mercado.
Nos Estados Unidos, os índices futuros Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq operam em queda, refletindo a apreensão do mercado em relação à política de tarifas internacionais do governo Trump. O presidente americano também planeja discutir o fim da guerra na Ucrânia com Vladimir Putin.
O mercado também está atento à reunião entre o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a coletiva da B3 sobre as novas regras do Novo Mercado.
Nos EUA, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, alertou para os riscos de uma recessão, afirmando que:
"Estou no ramo de investimentos há 35 anos e posso dizer que as correções são saudáveis. Elas são normais." - Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA.
Bessent complementou que um período de "desintoxicação" pode ser necessário para a transição da economia dos gastos do governo para mais gastos privados, acrescentando que "não há garantias" de que uma recessão seria evitada.
No cenário corporativo, as ações da Vale (VALE3) chegaram a renovar máxima, mas viraram para queda. As ações da Americanas (AMER3) entraram em leilão após alta expressiva. As ações da Petrobras (PETR4) iniciaram o dia em alta.
O dólar comercial ampliou perdas, cotado a R$ 5,704.
Os mercados europeus operam em alta, impulsionados pelo otimismo em relação aos planos da Alemanha de aumentar o endividamento estatal para fortalecer a defesa e impulsionar o crescimento econômico.
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