A FMU, tradicional instituição de ensino, enfrenta sérios problemas financeiros que ameaçam sua estabilidade. Desde 2023, a universidade busca soluções para controlar sua dívida, conforme informações internas.
A situação se agrava com multas milionárias e disputas judiciais, que comprometem o funcionamento da faculdade. Alguns prédios chegaram a ser interditados devido a débitos não pagos com o IPTU.
Além dos desafios financeiros, a FMU precisa superar um conflito entre sócios. Em 2013, os fundadores da universidade venderam a companhia para o Grupo Laureate, dos Estados Unidos. Os imóveis onde as faculdades funcionavam continuaram com os antigos donos, que passaram a alugá-los para a FMU.
Os contratos de locação foram firmados em setembro de 2014, quando ocorreu a transferência do controle para o Laureate. No acordo, pendências anteriores ao negócio seriam de responsabilidade dos antigos controladores, como despesas com fornecedores e encargos trabalhistas.
"Graças a esses ajustes operacionais, a FMU projeta uma melhora substancial em sua margem Ebitda ajustada ao longo de 2025, estimada em 21,5%." diz o pedido da instituição.
Apesar das projeções otimistas, a crise expõe fragilidades na gestão da FMU, que podem impactar a qualidade do ensino e a experiência dos alunos.
Diante desse cenário, resta acompanhar de perto os próximos capítulos dessa história e torcer para que a FMU consiga superar seus desafios e se manter relevante no cenário educacional brasileiro. Afinal, a educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento do país.
É importante lembrar que, em 2023, a margem Ebitda da instituição foi de 14,1%. Resta saber se a FMU conseguirá alcançar a melhora projetada em sua margem Ebitda, conforme anunciado.
Fonte: revistaoeste
