A Cogna (COGN3) divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2024 e do ano completo, apresentando um lucro líquido ajustado de R$ 985 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 397 milhões do ano anterior. A receita líquida também superou as expectativas, atingindo R$ 2,16 bilhões no trimestre, um aumento de 13,2%.
No acumulado de 2024, a receita atingiu R$ 6,422 bilhões, impulsionada principalmente pelas frentes Kroton e Vasta/Somos. A divisão Saber, focada em educação básica, apresentou queda sazonal na receita, mas aumento no Ebitda.
O Ebitda consolidado apresentou crescimento pelo 15° trimestre consecutivo, atingindo R$ 1 bilhão no 4T24, um aumento de 87,7% em relação ao ano anterior. A margem Ebitda recorrente cresceu 8,7 pontos percentuais, ficando em 37,6%.
"Um trimestre excelente, com crescimento de lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) em todas as frentes de negócios (B.U.)", afirmou o CEO da companhia, Roberto Valério.
A companhia também destacou a redução da alavancagem para 1,35 vez a relação entre a dívida líquida e o Ebitda, resultado tanto da negociação de dívidas mais baratas quanto do aumento na geração de caixa. A dívida líquida ficou em R$ 2,8 bilhões, com queda de R$ 397 milhões.
A empresa aposta em inteligência artificial para otimizar serviços e apoiar a educação, com agentes virtuais já atuando em diversas áreas e testes de assistentes para alunos e professores.
"Essa é uma visão que temos há mais de 10 anos", afirma o CEO, sobre os investimentos em IA.
O Conselho de Administração aprovou a distribuição de dividendos aos acionistas no valor total de R$ 120.822.393,47, a ser referendada em Assembleia Geral de Acionistas, com pagamento previsto para 30 de maio de 2025.
A aprovação de dividendos é um marco importante, sinalizando a recuperação e o bom desempenho da empresa após um período de reestruturação.
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