
Os sites do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sofreram tentativas de invasão hacker na quarta-feira, 5, causando instabilidade em seus sistemas. A Polícia Federal (PF) já está em ação, investigando os ataques e buscando identificar o responsável por trás de um nickname descoberto na dark web.
A Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos (DCiber) está liderando a investigação, que faz parte de um inquérito maior sobre ataques cibernéticos similares no Brasil. A PF está focada em rastrear e identificar o autor dessas invasões.
As instituições também estão conduzindo suas próprias investigações internas para entender a extensão dos danos e fortalecer suas defesas. Medidas adicionais de segurança foram implementadas para proteger os sistemas contra futuras ameaças.
Em resposta aos ataques, o STJ declarou que suas defesas digitais conseguiram bloquear todas as tentativas de invasão, mantendo o site em pleno funcionamento. O CNJ confirmou que tais tentativas são frequentes, mas garantiu que estão preparados para lidar com elas.
"Todas as tentativas de invasão foram bloqueadas pelas defesas digitais, mantendo o site em funcionamento." afirmou o STJ em nota.
Na terça-feira, 4, o STJ já havia detectado um aumento nas tentativas de invasão e implementou um sistema de identificação para garantir que apenas usuários humanos acessem suas páginas. Essa medida, embora possa causar alguma lentidão, não impede o funcionamento do portal e de seus serviços.
As autoridades permanecem vigilantes e reforçaram a segurança dos sistemas para proteger a integridade dos dados e a continuidade dos serviços prestados à população. A ação rápida e coordenada entre a PF e as instituições visa garantir a segurança e a estabilidade do sistema judiciário brasileiro.
Enquanto isso, pairam suspeitas de que outros órgãos públicos, como a Petrobras, também possam ter sido alvos de ataques cibernéticos. A situação demonstra a crescente necessidade de investimentos em segurança cibernética para proteger infraestruturas críticas e dados sensíveis no Brasil.
Fonte: revistaoeste