Em entrevista recente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula expôs suas preocupações com a política protecionista do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Segundo Lula, o atual governo americano, liderado por Donald Trump, demonstra um viés protecionista, o que difere do papel histórico dos EUA como promotores da democracia e do livre mercado após a Segunda Guerra Mundial.
"Depois da 2ª Guerra Mundial, o EUA se tornou uma espécie de patrono da democracia no mundo. Eles se colocaram nessa posição, mas agora parece que o discurso não é mais esse e que a democracia não está mais valendo tanto. Eles que defendiam o mercado livre, agora estão defendendo o protecionismo. E eu me preocupo com isso porque o que está em risco no mundo é a democracia." concluiu o presidente Lula.
Lula enfatizou a importância das relações diplomáticas entre o Brasil e os Estados Unidos, ressaltando os 200 anos de cooperação entre ambos os países. Apesar disso, ele deixou claro que não há uma relação pessoal próxima com Donald Trump e que seu governo reagirá imediatamente a qualquer medida protecionista dos EUA.
"Se o Donald Trump cuidar dos EUA, e eu cuidar do Brasil, tudo estará bem." disse o presidente Lula.
A declaração de Lula sinaliza uma postura de firmeza e reciprocidade, advertindo para potenciais retaliações comerciais caso o governo americano adote medidas que prejudiquem os interesses brasileiros. A declaração foi feita em meio a tensões comerciais globais.
O tom do presidente Lula indica uma preocupação significativa com o rumo da política americana, com implicações para o cenário internacional. As declarações chamam atenção para os desafios da política externa em um contexto de crescente protecionismo.
A democracia e o livre mercado foram mencionados por Lula como valores que estão em risco com as novas políticas. As declarações ressaltam uma visão crítica do presidente brasileiro sobre as mudanças na política externa dos EUA.
A entrevista evidencia que Brasil está preparado para defender seus interesses comerciais frente às políticas externas dos EUA.
Fonte: Infomoney
