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Carla Zambelli

Zambelli Clama por Justiça no STF em Meio a Julgamento

Deputada busca revisão após maioria formar condenação por perseguição

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) fez um apelo direto aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), buscando uma reavaliação das decisões tomadas em seu caso. O objetivo, segundo ela, é "garantir justiça" no julgamento em que é acusada de perseguição armada contra o jornalista Luan Araújo em outubro de 2022.

O STF já alcançou a maioria dos votos necessários para condenar Zambelli, que, se confirmada a condenação, pode enfrentar uma pena de cinco anos e três meses de prisão, além da possível perda de seu mandato parlamentar. O julgamento foi interrompido após um pedido de vista do ministro Nunes Marques, que solicitou mais tempo para analisar o caso.

O relator do caso, ministro Gilmar Mendes, propôs a pena de cinco anos e três meses de prisão, sendo acompanhado pelos ministros Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Flávio Dino. Antes do pedido de vista, os ministros Cristiano Zanin e Dias Toffoli anteciparam seus votos, consolidando a maioria necessária para a condenação.

O voto decisivo foi proferido pelo ministro Dias Toffoli, elevando o placar para 6 a 0 a favor da condenação. No entanto, o processo ainda não foi finalizado, pois todos os ministros devem votar. Existe a possibilidade de algum magistrado pedir destaque, levando o caso ao plenário físico, onde os votos seriam zerados e a votação recomeçaria.

Em nota, Zambelli agradeceu ao ministro Nunes Marques pela suspensão do julgamento, expressando otimismo quanto ao resultado final. A deputada também manifestou gratidão pelo apoio recebido.

"Sigo firme, confiando em Deus e em Sua justiça, que nunca falha." afirmou a deputada.

Em sua defesa, Zambelli alega que foi perseguida pelo jornalista e que seu telefone foi indevidamente divulgado, resultando em ameaças contra ela e sua família. Ela argumenta que sua ação foi uma resposta a uma agressão, e não um ataque premeditado. A deputada também alega que o vazamento de seu telefone foi realizado por membros da esquerda, com a confissão de um deputado envolvido em escândalos de "rachadinhas".

"É imperioso destacar: sou acusada por me defender de um agressor que me perseguiu em São Paulo" disse Zambelli.

O caso segue em aberto, com a possibilidade de reviravoltas e um impacto significativo no cenário parlamentar brasileiro. A defesa da deputada aposta na revisão do caso para evitar uma condenação que pode afastá-la de seu mandato.


Fonte: revistaoeste

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