A condenação de uma mulher a 14 anos de prisão, incluindo 12 anos e seis meses em regime fechado, juntamente com uma multa de R$ 30 milhões, provocou uma intensa reação nas redes sociais, principalmente entre apoiadores de Bolsonaro e críticos do STF e de Alexandre de Moraes. A decisão, divulgada na última sexta-feira, 21, pelo ministro-relator Alexandre de Moraes, gerou uma onda de indignação e acusações de perseguição política.
Influenciadores e figuras públicas conservadoras têm se manifestado contra a sentença, questionando a proporcionalidade da pena e alegando que criminosos perigosos estão soltos enquanto uma mãe de duas crianças enfrenta tal punição.
Nas redes sociais, a hashtag #LiberdadeParaDébora tem ganhado força, com usuários compartilhando vídeos e mensagens de apoio à condenada. Uma campanha específica, com mulheres segurando batons, ironiza a decisão do STF, insinuando que até mesmo um item de maquiagem pode ser visto como uma ameaça pelo sistema judicial atual.
A vereadora Comandante Nadia, que possui 64,5 mil seguidores no Instagram, compartilhou um vídeo questionando a decisão judicial:
"Enquanto criminosos perigosos estão soltos, uma mãe de duas crianças recebe este tratamento. Essa é a "justiça" que querem impor?" questionou a vereadora.
A influenciadora Iara Perez, com 62,5 mil seguidores no Twitter/X, também está promovendo a campanha, amplificando as críticas à condenação. A repercussão do caso reacende o debate sobre a atuação do STF e as acusações de perseguição a opositores políticos, alimentando ainda mais a polarização no cenário político brasileiro.
A indignação expressa nas redes sociais reflete uma crescente desconfiança em relação às instituições e ao sistema judicial, especialmente entre os apoiadores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, que veem na condenação um exemplo de justiça seletiva e politicamente motivada.
A condenação imposta pelo STF e por Moraes intensificam a clivagem ideológica e política no país, com potenciais impactos nas eleições futuras.
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