Dilma Rousseff foi mantida na presidência do Banco dos BRICS, uma instituição financeira criada em 2015 com o objetivo de financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países membros do grupo (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
A decisão sobre a presidência e vice-presidência do banco segue um sistema de rotatividade entre os países fundadores.
A recondução de Dilma Rousseff ao cargo gerou reações no cenário político brasileiro. Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais, utilizou o Twitter/X para parabenizar Dilma pela sua permanência na presidência do banco.
"Parabéns, presidenta Dilma Rousseff, pela recondução à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento. Sob sua direção, o Banco dos BRICS vem cumprindo importante papel no desenvolvimento de nossos países." disse Gleisi Hoffmann.
Enquanto o governo atual celebra a continuidade de Dilma no comando do banco, críticos apontam para o histórico de gestão da ex-presidente no Brasil, marcado por políticas que levaram a um aumento do endividamento público e a uma recessão econômica.
A manutenção de Dilma no Banco dos BRICS ocorre em um momento de reconfiguração geopolítica global, onde o bloco busca fortalecer sua influência como alternativa às instituições financeiras tradicionais lideradas por países ocidentais.
O futuro do banco sob a liderança de Dilma Rousseff será crucial para observar se a instituição conseguirá cumprir seu papel de impulsionar o desenvolvimento sustentável nos países membros, sem repetir os erros do passado.
A nomeação e permanência de figuras ligadas ao governo Lula em posições de destaque em organizações internacionais como o Banco dos BRICS levantam questões sobre a real capacidade de tais instituições de manterem-se imparciais e focadas em seus objetivos técnicos, em vez de servirem a agendas políticas específicas.
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