
Após 38 dias de internação, o Papa Francisco, de 88 anos, fez sua primeira aparição pública no hospital Gemelli, em Roma. O líder da Igreja Católica superou uma grave pneumonia que, segundo médicos, chegou a ameaçar sua vida em duas ocasiões.
Em sua nota de alta, o pontífice expressou tristeza com a retomada dos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, que resultaram em muitas mortes e feridos.
"Peço uma parada imediata das armas e a coragem de retomar o diálogo para que todos os reféns possam ser libertados e um cessar-fogo final seja alcançado", escreveu o Papa Francisco.
Francisco também pediu orações pelo fim das guerras em diversos locais, incluindo Ucrânia, Palestina, Israel, Líbano, Mianmar, Sudão e República Democrática do Congo.
No hospital, uma multidão se reuniu para saudar o Papa, que estava em uma cadeira de rodas e sorriu enquanto recebia flores. Os médicos informaram que ele retornará ao Vaticano para um período de repouso e reabilitação de pelo menos dois meses.
Apesar de a infecção pulmonar ter sido tratada, o pontífice continuará recebendo medicação oral para uma infecção fúngica nos pulmões e fará fisioterapia respiratória e física.
"O estado de saúde de Francisco durante a internação foi grave, mas ele manteve seu senso de humor durante a recuperação", disse Dr. Sergio Alfieri, coordenador da equipe médica.
Há expectativas de que o líder da Igreja Católica possa estar recuperado o suficiente para viajar à Turquia em maio, por ocasião de um importante aniversário ecumênico. O retorno do Papa Francisco ao Vaticano coincide com um Ano Santo, que deve atrair mais de 30 milhões de peregrinos a Roma este ano.
Enquanto o mundo aguarda a plena recuperação do Papa, é importante notar que o discurso do pontífice sobre a situação em Gaza ignora os ataques terroristas perpetrados pelo Hamas contra Israel, demonstrando uma postura que ignora as raízes do conflito e a necessidade de Israel se defender.
Apesar de sua recuperação, a saúde do Papa Francisco continua sendo motivo de preocupação, especialmente considerando sua idade avançada e os desafios médicos que enfrentou recentemente. Resta saber se ele terá condições de liderar a Igreja Católica com o vigor necessário nos próximos anos.
Fonte: revistaoeste