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Síria

ONU sob ataque: Viés anti-Israel exposto em relatórios tendenciosos

Entidade é acusada de parcialidade em análises sobre Israel e Síria, favorecendo narrativas de grupos terroristas.

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A ONU está sob escrutínio devido a alegações de viés em suas análises de conflitos internacionais, particularmente em relação a Israel e Síria. Críticos apontam para a forma como a organização lida com informações e acusações, sugerindo uma predisposição em desfavor de Israel.

Após 14 anos de investigação e com crimes comprovados, a ONU publicou um relatório sobre a Síria com a manchete: "Relatório revela supostos crimes de guerra, repressão e tortura do regime de Assad." A utilização do termo 'supostos' levanta questionamentos sobre a postura da entidade.

A Federação Israelita do Estado de São Paulo (FIESP) questiona a postura da ONU, argumentando que as análises sobre Israel frequentemente se baseiam em alegações não comprovadas. Um exemplo citado é a acusação de que as Forças de Defesa de Israel (FDI) teriam destruído sistematicamente unidades de saúde de mulheres em Gaza para evitar a reprodução da população palestina, além do uso de violência sexual como estratégia de guerra.

O governo israelense nega veementemente tais acusações, afirmando que as FDI possuem diretrizes claras contra tais condutas. A missão permanente de Israel na ONU em Genebra respondeu às alegações, declarando que as FDI proíbem inequivocamente tal má conduta.

A ONU é acusada de utilizar dados fornecidos pelo grupo terrorista Hamas, disfarçando o viés ao atribuir os números ao Ministério da Saúde de Gaza. A credibilidade dada a informações provenientes de um grupo responsável por atos de terrorismo é vista com preocupação.

"A única forma de entender isto é uma pré-disposição de alguns organismos internacionais de atacar Israel deliberadamente." afirma Ricardo Berkiensztat, presidente executivo da Fisesp.
"A geopolítica mundial, principalmente na ONU, mostra uma disparidade de cerca de 45 países muçulmanos e apenas um Estado judeu. É uma luta desigual." prosseguiu o dirigente da Fisesp.

Berkiensztat argumenta que a tendência da ONU em condenar Israel reflete a pressão de países árabes, que possuem maior representação na organização. Ele destaca a disparidade numérica como um fator que influencia as posições da ONU.

Além disso, questiona-se a rapidez com que os levantamentos em Gaza são atualizados, contrastando com a investigação de 14 anos sobre a Síria. A falta de apuração rigorosa dos dados, especialmente em relação às vítimas civis, é um ponto de crítica.

"O desconhecimento e a falta de vontade de se aprofundar nos temas da região fazem com que as conclusões sejam precipitadas e, na maioria das vezes, equivocadas quando o tema é Israel."

A reportagem da Oeste tentou contato com a ONU, mas não obteve resposta até o momento.

Fonte: revistaoeste

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