
A extensão da proteção do Serviço Secreto aos filhos do ex-presidente Joe Biden por seis meses após ele deixar o cargo gerou debates nos Estados Unidos.
Normalmente, apenas ex-presidentes e seus cônjuges recebem proteção vitalícia, enquanto outros familiares têm a proteção encerrada quando o mandato termina. A decisão de Biden, tomada em janeiro antes da posse de Donald Trump, estendeu a segurança para seus dois filhos até julho.
Essa medida foge à regra geral, que restringe a proteção a candidatos à Presidência e seus cônjuges (120 dias antes das eleições), presidentes e vices eleitos, chefes de Estado estrangeiros em visita oficial, representantes dos EUA em missões especiais e eventos de segurança especial.
A situação ganha contornos mais delicados diante do histórico de Hunter Biden, que foi condenado por crimes fiscais e porte ilegal de armas. Curiosamente, antes de deixar o cargo, Joe Biden concedeu um perdão ao filho, revertendo uma promessa anterior de não interferir nas questões legais da família.
Este cenário levanta questões sobre o uso do poder presidencial e a extensão dos benefícios concedidos a familiares, em um momento de crescente polarização política e desconfiança nas instituições.
Fonte: revistaoeste