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Casas Bahia: Lucro à Vista ou Miragem no Deserto?

Analistas divergem sobre futuro da varejista em meio a otimismo cauteloso e desafios no 1P.

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O mercado financeiro está de olho no Grupo Casas Bahia, com expectativas mistas para o balanço do quarto trimestre de 2024. Após um terceiro trimestre com prejuízo líquido de R$ 369 milhões, a empresa busca consolidar sua retomada.

Analistas da XP Investimentos preveem resultados mistos, com o 1P (estoque próprio) ainda sob pressão devido à otimização do portfólio. No entanto, eles esperam um crescimento acelerado nas lojas físicas e no 3P (marketplace), além de uma melhora na lucratividade.

A XP Investimentos estima um aumento de 7% no GMV (volume bruto de mercadorias) total, impulsionado pelo desempenho das lojas físicas (SSS em +9%) e 3P (+9,5%). A margem bruta deve melhorar em 310 pontos-base, com o Ebitda ajustado expandindo em 540 bps. Apesar disso, a expectativa é de um prejuízo líquido de R$ 305 milhões, influenciado por despesas financeiras.

A varejista apresentou uma queda anual de -55,9% no prejuízo do terceiro trimestre de 2024 em comparação com o 3T23, resultado de R$ 836 milhões. A companhia destacou a retomada de crescimento do canal de lojas físicas e uma melhora gradual da rentabilidade.

A diminuição do prejuízo na ocasião se deu em função do início da retomada de crescimento do canal de lojas físicas e uma "melhora gradual da rentabilidade da companhia, apesar do mercado desafiador e do recuo das vendas".

Enquanto isso, a Nord Research levanta a questão sobre o momento ideal para investir em BHIA3. O analista da Nord vê perspectivas positivas para 2024 e 2025, considerando os avanços do Plano de Transformação e a estratégia de incremento em serviços financeiros e marketingplace.

A Nord Research ressalta que, além da redução do prejuízo, a Casas Bahia tem mantido a redução de SG&A e a melhoria de margens, o que pode fortalecer o fluxo de caixa e a rentabilidade. No entanto, a recomendação é de cautela, observando os próximos trimestres.

as perspectivas para 2024 e 2025 são positivas, considerando os avanços do Plano de Transformação e a estratégia de incremento em serviços financeiros e marketplace.

O analista da Nord Research desaconselha se envolver com operações de "shorts", ou venda a descoberto, devido ao alto risco de prejuízos.

recomenda ficar longe do barulho dos "shorts", ou venda a descoberto, uma vez que é uma operação de alto risco que pode gerar prejuízos.

Diante desse cenário, investidores e observadores do mercado aguardam os próximos capítulos da saga da empresa, equilibrando otimismo e cautela.

Fonte: infomoney

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